Informações Técnicas

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Anodização é um processo que tem por finalidade acelerar e controlar a formação da camada de óxido de alumínio, originando uma proteção superficial e melhorando as propriedades de resistência a intempéries, dureza superficial, diversificação de tipos de acabamento, etc.

Em relação a outros tipos de proteção do alumínio, possibilita uma maior durabilidade do acabamento, em virtude da maior intimidade com a estrutura do material.

O processo de anodização transforma a estrutura amorfa do alumínio em duros cristais translúcidos que conferem um aspecto brilhante ou fosco, sem perder a beleza e a nobreza do metal.

A anodização colorida contribui significativamente para o embelezamento do alumínio. A incorporação de cor, através de corantes orgânicos ou por sais metálicos enriquece, quer por critérios arquitetônicos ou estéticos, as possibilidades de decoração.

Complexo e rigoroso, o processo de anodização comporta um conjunto de sucessivos banhos, divididos em quatro etapas: preparação da superfície, formação do óxido ( anodização propriamente dita), coloração e selagem.

Através de tratamentos químicos ou mecânicos, obtêm-se os acabamentos pretendidos, normalmente, foscos ou brilhantes.

A formação da camada de óxido é realizada em um banho eletrolítico. A espessura desta camada é determinada em função da aplicação do produto. Camadas em torno de 5,0 µm. são indicadas para peças de uso interno. Já, para uso em ambientes extremamente agressivos como litoral marinho, centros urbanos ou áreas industriais, recomenda-se camadas entre 10µm e 25µm.

A coloração da camada anodizada pode ser obtida por diversos processos, entre os quais destacam-se:
- Processos de adsorção com corantes orgânicos;
- Processos químicos de ligações inorgânicas de metais pesados; - Processo eletrolíticos com sais metálicos.

O primeiro processo, baseado na imersão em soluções aquosas, contendo corantes sintéticos, orgânicos, destaca-se pela diversidade de cores. Uma gama completa que cobre do ouro claro ao preto, contribui significativamente para as possibilidades de decoração ou identificação técnica.

A coloração obtida pelo processo de ligação química, obtida com sais metálicos, também é executada em banhos de imersão aquosa. Apresentam alta solidez à luz, mas estão disponíveis apenas em algumas cores.

O processo de coloração eletrolítica é obtido em um banho, onde sais metálicos são agregados à camada anodizada, com auxílio de corrente elétrica. Os tons obtidos vão do castanho claro até o preto. Devido a altíssima solidez à luz, este método é mais utilizado na coloração de peças para construção civil.

A selagem encerra o processo, propiciando fechamento da camada anódica, que condiciona a qualidade de proteção da superfície. Banhos químicos, baseados em sais metálicos, efetuam a hidrólise do metal e determinam a boa conservação e o aspecto estético do metal.

Para mais informações consulte nosso departamento técnico.

A produção de efeitos policromático em alumínio suscita grande interesse entre aqueles que dão acabamento ao mesmo. Presentemente, tal efeito somente pode ser obtido depositando, localizada e repetidamente, uma reserva apropriada de tinta na superfície anodizada, colorindo e descolorindo, alternativa e sucessivamente a parte não reservada. Na prática, o processo "off-set" é bastante usado para impressão de tinta reserva,mas este método de trabalho é complicado e somente econômico em grandes tiragens de um único desenho.
Outros processos, que consistem em impressão de corantes solúveis em água sobre o alumínio anodizado, não são aplicados com sucesso porque sangram durante a selagem, manchando as áreas que devem permanecer brancas (limpas). O processo de impressão que desenvolvemos permite uma produção econômica de efeitos policromáticos sobre alumínio anodizado com boa resistência à luz.


Pré-tratamento da chapa de alumínio para impressão

Anodização: 30 minutos
14 Volts
230 g/l ácido sulfúrico livre (18 a 22 ºC)
Espessura de camada de 10 a 12 micra.
Banhos de anodização a altas temperaturas produzem filmes que possuem maior capacidade de absorção. Um tempo de tratamento prolongado produz filmes espessos, os quais são capazes de absorver mais corante.

Lavagem: Água corrente fria, 5 a 10 minutos.


Neutralização: Solução diluída de bicarbonato ou amônia, fria ou morna, por 3 a 10 segundos.


Lavagem: Água corrente fria, 5 a 10 minutos.


Secagem: 20 a 30 C

OBSERVAÇÃO: É importante secar os componentes anodizados e regulá-los completamente para se obter impressões uniformes.

Impressão
A impressão deve ser feita pelo processo convencional de silk-screen.A matriz deve ser fixada à mesa com um sistema de articulação que permite levantar e baixar a tela. A peça de alumínio a ser impressa deve ser bem fixada à mesa por processo de vácuo, a fim de impedir que a mesma, após impressa, fique colada à matriz, o que causaria uma impressão defeituosa.
A matriz, ao baixar sobre a peça a ser impressa, deve ser mantida fora de contato, pois o contato deve ser feito somente com o rodo (squeegee) durante a impressão.
Para obter impressões perfeitas, o rodo deve ser passado somente uma vez e sempre na mesma direção.
A pressão do rodo, a distância entre o matiz e a peça a ser impressa, a espessura da pasta, a dureza e o perfil do rodo de impressão, devem ser cuidadosamente observadas.

Generalidades
As Pastas PRINT LUMINI são usadas para impressão direta sobre alumínio anodizado, pelo processo "silk - screen”. As pastas são vendidas pela CPA, prontas para o uso e contém, além do corante insolúvel na água, todos os ingredientes necessários, tais como solventes e espessantes. Por este motivo, temos um processo onde são obtidas impressões uniformes e contornos perfeitos, os quais não sangram durante a selagem.
Durante a secagem (depois da impressão), o corante contido na pasta PRINT LUMINI se difunde no filme de óxido. Como o corante é insolúvel em água, não sangra durante a selagem. As tintas possuem boa aderência e boa resistência à umidade e abrasão, etc.
Geralmente a resistência à luz é boa. Isto depende do corante e das condições de aplicação (por exemplo, intensidade de cor) e acima de tudo da espessura da camada do filme de óxido. .As pastas PRINT LUMINI podem ser misturadas entre si em qualquer proporção e, dessa maneira, podem ser obtidas diversas tonalidades.
O alumínio impresso com as pastas PRINT LUMINI pode ser sobrecolorido (coloração sobreposta) após a secagem, mas antes da selagem, com corantes normais para alumínio. Dessa maneira, as áreas impressas não são coloridas (efeito de reserva).

A obtenção de imagens em relevo sobre metais é possível através da corrosão ou eletro corrosão química.
Metais como alumínio, latão, cobre, aço inoxidável, etc. podem ser trabalhados através destes processos, obtendo-se desde um simples relevo, até a corrosão total da imagem.
O processo consiste em reservar (proteger) parte da superfície com uma tinta ou resina, aplicadas normalmente por serigrafia (silk-screen), pincel, revolver de pintura, e posteriormente submeter a peça a corrosão ou eletro-corrosão. A imagem poderá ainda ser obtida fotograficamente através de produtos e tintas próprios ao processo.
A tinta ou resina deve necessariamente ser resistente a ação dos ácidos e serem facilmente retiradas (estripadas) da superfície, após a corrosão. Embora o processo seja diferente dependendo do tipo de metal, tinta ou método transferência de imagem adotado, pode-se adotar um procedimento básico a todos eles.

Apresentamos um resumo dos processos mais utilizados:
Transferência de imagem

SERIGRAFIA (silk-screen)
A imagem é transferida para o metal através de um tela serigráfica.
Tintas reservas, incluindo a GR 19, são as mais indicadas para uso em latão, cobre, aço inoxidável e alumínio anodizado.Após a aplicação a tinta deve ser seca em estufa, para maior aderência à superfície do metal.

FOTO-IMAGEM
A imagem é obtida por transferência fotográfica. Aplica-se à superfície do metal a ser tratado uma película de tinta ou resina foto-sensível. Esta tinta tem a propriedade de mudar a sua constituição química após ser submetida à ação de raios ultra violeta, tornando-se insolúvel em meios ácidos. A revelação da imagem é feita através de uma solução alcalina. O processo desde a aplicação da tinta até a revelação da imagem deve ser executado em sala com iluminação de segurança (amarela ou vermelha). As tintas fotossensíveis, são indicadas para uso em aço inoxidável, cobre, latão e até alumínio.

CORROSÃO
Alumínio anodizado após transferência de imagem:

1. Banha-se em uma solução de soda cáustica (50 g/l ) por aproximadamente 3 minutos.
2. Lavar em água corrente.
3. Corroe-se em uma solução de ácido muriático (80 g/l ) até a profundidade desejada.
4. Lavar em água corrente.
5. Secar em estufa.
6. Aplicar tinta Sintética ou Duco na superfície corroída. Secar.
7. Aplicar um solvente pesado (Água Raz ) na superfície e posteriormente raspar a tinta reserva com uma espátula de acrílico.

Aço inoxidável, latão ou cobre
1. Corroer em solução de Cloreto Férrico (percloreto de ferro ) a 100 g/l até a obtenção da camada desejada.
2. Lavar em água corrente. Secar.
3. Aplicar tinta Sintética ou Duco na superfície. Secar.
4. Aplicar solvente pesado na superfície e posteriormente raspar a tinta reserva com uma espátula de acrílico.
Utilizar tinta reserva GR 19* . A tinta foto-sensível CP 30 também pode ser utilizada com pequenas mudanças no procedimento.

ELETRO-CORROSÃO
Para uso principalmente em aço inoxidável. Acelera a corrosão, devido ao uso de corrente elétrica proveniente de um retificador. A peça é presa através de ganchos apropriados ao terminal positivo do retificador e mergulhado em um tanque com uma solução de ácido Sulfúrico. O tanque é semelhante aos utilizados na anodização do alumínio.
*Estes produtos não são fabricados pela Clariant SA, sendo de exclusiva responsabilidade da CPA Ind. Com. e Representações Ltda.

Problemas Causa Provável Soluções
Diminuição na tonalidade da cor. Contaminação no banho. Corante vencido. Melhorar o enxague
Aumentar o tempo de tingimento. Trocar o banho.
Tonalidade da cor muda durante produção. Filme de anodização é inconsistente Melhores condições para garantir procedimento constante.
Diferença de cor. Corrente irregular no processo de anodização. Ligas diferentes. Limpar contatos. Tingir somente ligas similares.
Cantos mais escuros. Densidade de corrente irregular e aumento de temperatura nas bordas. Reduzir corrente/calor
Abaixar a temperatura do tingimento e tingir por um período mais longo.
Grandes áreas grandes embaçadas. Temperatura de anodização não esta uniforme. Agitar o banho durante anodização.
Pontos Claros. Óleo no corante. Superaquecimento local por polimento.
Bolhas de ar nos poros de anodização.
Adicionar Ekaline F. Agitar as peças no banho de tingimento.
Re-anodizar rapidamente.
Agitar peças. Aumentar agitação do ar.
Pontos escuros. Tingimento demasiado. Liga com alto teor de impureza Reduzir temperatura do tingimento e aumentar o tempo de tingimento.
Limpar o banho de tingimento por meio de filtração.
Trocar liga.
Camadas opacas e sem brilho, removidas pela limpeza. Excesso de alumínio hidrolisado. Trocar banho de tingimento.
Mergulho acido na peça antes do tingimento para dissolver e limpar o alumínio.

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